Palavras 2020, significados e estados de espírito

Palavras 2020, significados e estados de espírito

Palavras 2020
Telma Lopes, Learning & Project Manager da Abilways Portugal

Palavras 2020, significados e estados de espírito

Durante as últimas semanas correu nas redes sociais a pergunta acerca da palavra que cada um usaria para descrever 2020. Houve inclusive a eleição de uma palavra do ano 2020, saudade, que não é preciso descrever nem explicar porque foi escolhida.

No entanto eu não consigo escolher apenas uma palavra e construí o meu pequeno dicionário com aquelas que para mim, quer a nível pessoal e profissional, foram as mais presentes no último ano. Algumas ganharam mais valor outras tive que as ressignificar.

 

Aprendizagem – foi o que mais aconteceu.  Aprendi mais no último ano do que provavelmente nos últimos 2 anos. A minha aprendizagem foi feita em vários formatos: mais formal com cursos e menos formal através de descoberta, exploração e autoaprendizagem. Dei muitas vezes ‘com a cabeça’ mas a necessidade de mudar e a velocidade da aprendizagem era tão grande que não havia tempo para parar e pensar, apenas procurar outra solução.

 

Acreditar – crer que ia ficar tudo bem e que era possível mudar quase tudo. Fazer as mesmas coisas de maneira diferente daquela que fazia há muitos anos foi uma tarefa difícil.

 

Agilidade – ágil de pensamento, de comportamentos e atitudes, de ações e até de emoções. A agilidade esteve sempre presente.

 

Avaliação – determinar o valor de coisas e pessoas. Avaliar o que sim e o que não investir, o tempo e a energia no que acrescenta valor quer seja pessoal que seja ao negócio.

 

Confiança – a nível profissional foi um dos sentimentos que mais vezes me foi transmito no último ano. Confiar, por vezes de olhos fechados no desconhecido não é fácil para nenhum gestor, mas tinha de acontecer porque tudo era novo para todos.

 

Crescer – como consequência da aprendizagem veio o crescimento pessoal e profissional. Ainda que com muitas ‘dores de crescimento’ é incrível olhar para trás e ver as mudanças e o desenvolvimento.

 

Criatividade – o meu calcanhar de Aquiles. Ser criativa num mundo ‘fechado’ e praticamente sem estímulos é das coisas mais difíceis de gerir. Até hoje, e já passou praticamente um ano, continuo com muitos bloqueios.

 

Descansar – foi um desafio até voltar a encontrar o equilíbrio vida pessoal vida profissional.

 

Desconhecido – para mim significa adrenalina. Não saber nada, não conhecer nada, perceber que está tudo em aberto e mergulhar em ‘algo’ onde tudo pode acontecer é das sensações mais incríveis que conheço.

 

Destralhar – aprendi esta palavra no confinamento e destralhei da minha vida coisas, pessoas e velhos hábitos.

 

Flexibilidade – o que hoje é amanhã pode não ser. Ser flexível para mim é não dar nada como certo e estar sempre disponível para manter ou mudar.

 

Inovação – o que mais aconteceu no último ano. Tanta coisa nova que foi criada e reinventada em tempo recorde. Algumas com sucesso outras nem por isso, mas todo o processo de inovação é uma aprendizagem que vale sempre a pena.

 

Mudança – a base de tudo o que aconteceu no último ano. A transformação dos procedimentos, dos processos, dos métodos de trabalho, dos estilos e hábitos de vida, …

 

Oportunidades – surgiram tantas. Mas na mesma proporção surgiram os medos e os receios, mas a curiosidade venceu e agarrar algumas das oportunidades que surgiram deu-me a possibilidade de ter experiências incríveis e inesquecíveis.

 

Simplificar – ao início tudo parecia difícil e complicado, sobretudo no desconhecido. Mas percebi que faz parte do processo. No momento pós caus, começamos a convergir e começa a surgir a simplificação, que nos leva ao resultado pretendido.

 

Superação – surgiram muitas provas de fogo, mas a verdade é que em modo de colaboração e equipa a superação acontece e as vezes até de forma orgânica.

 

Sucesso – tiveram um sabor especial os últimos sucessos. Quando temos tudo à nossa disposição é mais fácil fazer acontecer e não damos tanto valor aos sucessos.

 

Teletrabalho – a palavra que descreve tudo o que não gosto. Trabalhar em casa, sozinha, sem pessoas, sem barulho, sem agitação. Tive de aprender a ressignificá-la para a suportar.

 

Há mais algumas palavras mas ainda estou em dúvida acerca do seu significado para mim. Talvez daqui a uns meses tenha palavras suficientes para construir a 2ª parte.

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