Razões para estarmos otimistas

A transformação rápida foi-nos imposta, ainda assim, a atitude para viver a transformação depende de cada pessoa e de cada organização. Esta foi uma das grandes lições da pandemia, foco no que podemos fazer e não penar sobre o que foi vedado, é uma oportunidade gigante de crescimento para a humanidade. E agarrar a oportunidade é a intenção dos Millennials e da Geração Z, como ilustra o estudo da Deloitte. Refletir sobre as respostas destas gerações é a inspiração que todos precisamos para arregaçar as mangas.

No mínimo, a pandemia impulsionou a vontade de construir um mundo em que as pessoas, a sustentabilidade, a inclusão devem ser a prioridade de empresas e governos. Millennials e Z são gerações comprometidas em agir com estes valores em mente.

As pessoas, a sustentabilidade, a inclusão, devem ser a prioridade de empresas e de governos

São resultados impressionantes, constatar as preocupações que revelam ter com as questões do ambiente e da sustentabilidade, dos novos formatos de trabalho trazidos por exigência da pandemia, a responsabilidade individual e as práticas de consumo.

A consciência da responsabilidade individual é crucial, querem ser parte da solução, não abdicar de intervir e de se fazer ouvir, cabe-lhes um protagonismo que não deixam em “mão alheia”. Anseiam por impactar positivamente na sociedade a que pertencem e nas comunidades que integram.

Empresas, funções, trabalhadores, mercado, são variáveis que integram a equação no momento de definir qual o formato de trabalho mais adequado ao sucesso e crescimento de empresas e equipas. No caso dos Millennials e geração Z é notória a preferência pelo home-office, defendem essa liberdade de escolha.

Millennials e Geração Z, preferem o home-office e defendem essa liberdade de escolha

Impõe-se o papel do novo workplace, se nos últimos meses o home-office foi aceite como a alternativa possível, parece não haver retorno e deixa de ser vital voltar ao formato tradicional na maioria das situações.

É de saudar o reconhecimento que fazem às próprias empresas e ao esforço assumido por muitos dos empregadores, durante a crise pandémica, em sacrificarem os lucros para apoiar funcionários e clientes. Esta consciência, por parte destas gerações, pelo esforço feito pelas empresas, cria um clima de confiança que é crucial que exista, há um caminho a percorrer.

Millennials e Geração Z desejam líderes comprometidos na construção de um mundo em que as empresas são parte essencial de mudanças positivas, um propósito profundo de fazer melhor. Não se sente aqui frustração de sonhos, sente-se esperança!

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