As empresas dependem dos índices de confiança que geram, seja junto dos colaboradores, seja nos clientes, nos fornecedores e no mercado. É daqui que resulta o seu crescimento sustentável e a estabilidade financeira. Tudo o que a empresa faz e representa deve contribuir para aumentar a confiança, ninguém deseja relacionar-se com quem não confia e isto também se aplica às empresas.
Ninguém deseja relacionar-se com quem não confia e isto também se aplica às empresas
Os líderes estão particularmente expostos. O seu comportamento, o que dizem, o que não dizem, o que fazem ou deixam de fazer, está continuamente sujeito a esta “avaliação” da confiança. É sobretudo na liderança que estão postos os olhos e é por isso mesmo que ética e liderança deverão ser sinónimos.
Perante os escândalos e o ambiente tantas vezes de desconfiança que hoje se vive, a ética deveria ser o oxigénio dos líderes, só sobrevivem quando a ética está presente.
A ética deveria ser o oxigénio dos líderes, só sobrevivem quando a ética está presente
O que implica este compromisso entre a liderança e a ética
- Valores incorporados na estratégia e como esta é implementada
- A responsabilidade dos acionistas, do conselho de administração e das equipas de liderança
- Fiabilidade dos relatórios financeiros e de sustentabilidade
- Códigos de ética e de conduta
- Os padrões de relacionamento entre os colaboradores e com o mercado
- Os mecanismos de fiscalização internos
- Os processos de recolha de dados e tratamento da informação
- Compliance como mecanismo de garantia de conformidade com a lei e regulamentos internos e externos e também como parte integrante da cultura da empresa
Quando o alinhamento entre ética e liderança faz parte do ADN dos líderes e das empresas, significa que há provas dadas de que o crescimento do negócio está no caminho certo. Na prática os líderes precisam de sabem com que linhas se cosem.