Longe vão os tempos dos escritórios repletos de cubículos e de alcatifas. Os designers preocupam-se hoje em criar espaços que consigam manter-se atuais para além do século XXI e que consigam revolucionar o bem-estar dos trabalhadores ao mesmo tempo que integram a tecnologia.
As organizações mais inteligentes são aquelas que entendem que o seu principal objetivo deve ser reforçar a performance dos seus colaboradores. E aí o design dos espaços de trabalho pode desempenhar um papel fundamental, tendo como efeitos secundários outros aspetos que podem beneficiar o negócio, como uma melhoria do bem-estar físico e mental.
A grande maioria dos designers e arquitetos são consensuais em relação aos elementos de design que podem melhorar o bem-estar no local de trabalho: conforto térmico e temperatura adequada; luz e vistas naturais; mudanças sensoriais; aglomeração de pessoas; ergonomia; qualidade do ar interior; e escolha dos espaços.
Há até quem defenda que a produtividade deve começar em todos estes aspetos. É o caso de Maura Nevel Thomas, autora de várias obras e oradora que tem defendido que melhorar os espaços de trabalho é fundamental para a produtividade.
De acordo com a autora, apesar de os open spaces poderem promover a colaboração, os espaços de trabalho silenciosos, por exemplo, são necessário para impulsionar a criatividade e, novamente, a produtividade.
Outra das tendências a que temos assistido também nos últimos anos é o desenvolvimento de espaços de trabalho que espelham a cultura das organizações. O Branding tem ganho um papel de relevo no engagement e na retenção de talento e pode também ser aplicado nos elementos de design dos escritórios, indo ao encontro daquilo que todos os trabalhadores necessitam.
Isto significa que é importante criar espaços democráticos, onde cada um dos trabalhadores pode trabalhar da forma que mais gosta ou que mais favorece a sua produtividade: espaços de trabalho colaborativo, salas individuais e silenciosas, salas de reuniões e espaços informais.
Não, as secretárias nunca vão desaparecer, mas o importante é oferecer alternativas para aqueles colaboradores que preferem trabalhar de forma diferente: em pé, com música de fundo, com pouca ou muita iluminação ou sozinhos em silêncio.
Conheça aqui alguns exemplos de espaços de trabalho disruptivos que estão a promover o bem-estar e a produtividade dos seus colaboradores.