“As organizações são acima de tudo espaços onde as pessoas fazem acontecer”

Raquel Rebelo, Country Manager IFE
Realiza-se nos próximos dias 29 e 30 de março no Centro de Congressos do Estoril. Falamos da 16ª edição da ExpoRH, o maior congresso de Recursos Humanos do país que este ano tem como mote ‘Power to People’. Falámos com Raquel Rebelo, Country Manager da IFE, empresa por detrás desta iniciativa, que defende que o papel das pessoas dentro das organizações é “cada vez mais autêntico e cada vez menos cliché.”

 A quem se dirige este evento?

A ExpoRH é um evento de pessoas para pessoas e está aberto a todos os profissionais que no seu dia-a-dia trabalham para desenvolver as suas equipas, potenciar o talento e a performance organizacional, reforçar as estruturas de liderança, envolver e alinhar os colaboradores com o projeto da organização, fomentar uma cultura de aprendizagem, encontrar formas inovadoras para atrair, desenvolver e reter os seus colaboradores…

Presidentes, CEO’S, Administradores, Diretores Gerais, Diretores de Recursos Humanos, Responsáveis de recrutamento e seleção, gestão de talento, formação…gestores de recursos humanos dos mais variados setores de atividade.

É possível continuar a inovar depois de tantas edições?

Sim, claramente é possível inovar. A ExpoRH é um evento inspirado nas pessoas que dão corpo e vida às organizações e, como tal, responde à evolução do mercado e das organizações e isso acontece naturalmente e sem esforço.

Estamos muito atentos e premiáveis ao que se passa à nossa volta e deixamo-nos contagiar. A audácia da nossa equipa em desafiar-se constantemente a ser diferente e a fazer melhor, com entusiasmo e persistência, leva-nos a obter um resultado seguramente inovador.

Hoje tudo muda muito rapidamente e é um privilégio podermos ser parte e, de certa forma, motores desta mudança apresentando anualmente as últimas tendências e apoiando os gestores a antecipar o futuro.

A ExpoRH permite-nos olhar à volta e refletir e este é, também para nós enquanto empresa, um momento muito especial, que nos motiva a querer ter vontade de partilhar com as pessoas e com as organizações, como entendemos o presente e a nossa visão do futuro.

Para a IFE, construir a ExpoRH é uma paixão e inovar é a razão…

 Como tem sido essa evolução?

A evolução tem acontecido sem alterar a essência que esteve na génese da sua criação e que nos permitiu, 16 anos depois, manter o evento com a vitalidade que lhe é reconhecida por todos – ser um momento de peer-to-peer learning.

A evolução de um evento com esta maturidade faz-se em função do que os profissionais procuram e em resposta às dinâmicas corporativas do momento. A incorporação de formatos mais colaborativos e participativos que envolvam os profissionais e os transforme em protagonistas do evento, a dinamização de novos espaços de aprendizagem e a criação de novos formatos de partilha de know-how e de experiências são alguns dos exemplos de como temos feito evoluir o evento.

Este ano, a ExpoRH vai estar centrada no ‘Poder das Pessoas’. O que pretendem destacar? 

É exatamente esta a mensagem, o poder está nas pessoas, no sentido de que são elas que refletem, aprendem, relacionam, arriscam… ou seja, transformam. As organizações são acima de tudo espaços onde as pessoas fazem acontecer. A estratégia, os resultados do negócio, o crescimento é o resultado do trabalho, do empenho e do envolvimento das pessoas. É isto que pretendemos destacar, o reconhecimento do papel das pessoas dentro das organizações que sentimos ser cada vez mais autêntico e cada vez menos cliché.

Quais as grandes tendências no universo da gestão dos RH que serão abordadas nesta 16.ª edição?

A autonomia, a vivência da liderança, a atitude das pessoas face à aprendizagem e aquilo que as inspira, implicam que as organizações sejam capazes de repensar, redesenhar e transformar as suas estruturas.

Conscientes de que são estas as necessidades, iremos abordar temas como o design thinking e o que significa co-criar e inovar nas organizações e a disrupção digital, quer ao nível do people analytics, quer da inteligência artificial.

Vamos perceber o que significa be connect e o papel da comunicação e a importância de ouvir as pessoas; vamos falar da cada vez maior necessidade de preparar as equipas para trabalharem de forma autónoma e da maturidade das organizações e do impacto das universidades corporativas no alinhamento das pessoas com a estratégia do negócio.

Iremos também falar de como é que a interpretação de dados permite tomar melhores decisões e criar ações ao serviço das pessoas e das organizações. E como não poderia deixar de ser, vamos abordar o tema dos benefícios e compensações numa perspetiva de apresentar novas soluções que podem ser propostas aos colaboradores.

E, naturalmente que vamos refletir sobre para onde caminha a aprendizagem, o que significa o termo global learning, como podem ser trabalhados conceitos como o microlearning, o adaptive learning, a gamification…o que significa este “Je suis qui decide” vivido pelas gerações Millennials, X, Z e como é que a experiência vivida pelos colaboradores impulsiona o crescimento.

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