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O que vai mudar nos RH com o COVID-19

O que vai mudar nos RH com o COVID-19

Os Recursos Humanos estão na linha da frente da resposta das empresas ao COVID-19. Esta crise está a forçar quase todas as organizações a desenvolverem, a adaptarem ou a melhorarem os seus procedimentos e políticas de forma imediata. E à medida que os departamentos de RH lutam para manter as suas equipas informadas durante esta crise, é igualmente importante que as organizações comecem a planear para aquele que será o nosso novo ‘normal’.

O portal HR Morning publicou recentemente um artigo em que revela o que irá mudar de forma definitiva nos RH graças ao COVID-19. Saiba tudo.

Teletrabalho não é uma solução de curto prazo

E isso não tem de ser necessariamente mau…Para muitos trabalhadores, o trabalho remoto não será apenas uma solução temporária. Muitos continuarão a trabalhar a partir de casa mesmo depois de as suas empresas reabrirem portas. Felizmente, para a maioria dos empregadores, a infraestrutura de tecnologia e comunicação necessária para o trabalho remoto está disponível.

Cabe aos departamentos de RH preparar esta transição para garantir que as equipas continuam a ser produtivas e colaborativas. Aqui é importante a colaboração dos outros departamentos, desde o Financeiro ao TI, para responder às questões:

  • De que forma vamos traduzir os nossos procedimentos para esta nova realidade?
  • Quem garante a conectividade e os equipamentos necessários para que os colaboradores possam trabalhar em casa?
  • Como se pode monitorizar o trabalho?
  • De que forma é que a aquisição de talento, o desenvolvimento e outras tarefas dos RH se podem adaptar a este novo ecossistema?

A cultura tem de ser preservada

São vários os estudos que garantem que uma cultura organizacional forte é fundamental para o sucesso de uma organização no longo prazo. Esta tende a fundir-se com a identidade da empresa, ajuda a formar a missão e dá um sentido de propósito ao trabalho de todos. Mas em tempos de crise, a cultura é um dos aspetos mais vulneráveis, sobretudo quando as decisões são tomadas rapidamente e a sobrevivência financeira tem prioridade sobre quase todo o resto.

Além disso, a cultura não se pode automatizar e não há solução tecnológica que possa preservar a cultura organizacional. O envolvimento da equipa, a comunicação constante e o compromisso demonstrado com a sua cultura pela liderança são as únicas ferramentas que funcionarão. É difícil colocar a cultura no topo da lista de prioridades dos RH quando há outros fogos para apagar, contudo, a cultura é ainda mais importante nesta altura e pode manter a organização unida a longo prazo.

Aquisição e retenção de talento continuarão a ser essenciais

Com os terríveis impactos económicos da pandemia de COVID-19 a tornarem-se cada vez mais evidentes, a maioria das empresas a nível global está a demitir trabalhadores e a congelar todas as contratações que tinha previstas.

Este cenário pode implicar uma maior dependência de trabalhadores independentes e trabalhadores temporários. Contudo, importa lembrar que a reputação das empresas entre os melhores talentos dependerá da forma como tratam os seus colaboradores durante esta crise… Mesmo numa fase de incertezas e turbulências, é uma boa ideia manter o fluxo de contratações e de retenção de talentos.

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