Para muitas organizações esta é altura de lutar pela sobrevivência, mas é importante que as empresas não deixem de planear o futuro. O foco no presente e na resolução de problemas imediatos é essencial, mas não pode colocar em causa os projetos futuros, sobretudo porque a força de trabalho precisa de ser preparada para o ‘novo mundo’ que vai emergir depois do COVID-19. Esse planeamento trará enormes benefícios numa perspetiva de retenção de talento.
A saúde em primeiro lugar
Uma monitorização contínua da saúde física e mental dos colaboradores é agora ainda mais importante para o sucesso da organização. Embora a saúde mental no local de trabalho seja muito mais difícil de monitorizar e quantificar, pode ter um impacto mais profundo na produtividade e na felicidade de toda a equipa do que a saúde física.
As empresas devem procurar manter e aumentar a energia e a ‘moral’ para que quando voltarmos à nova normalidade as pessoas estejam preparadas. A aposta na saúde e no bem-estar não pode ser um compromisso de curto prazo já que a força de trabalho precisará de todo o apoio possível para se adaptar ao que o futuro nos reserva.
Foco na organização e não nos indivíduos
Embora possa parecer instintivo pensar no papel de cada pessoa na organização e no que é possível essa pessoa fazer para se adaptar à nova realidade, esse método não prepara nem a pessoa nem a organização para o longo prazo. Ao focar-se no coletivo mostra a toda a equipa que está preocupado em construir resiliência e adaptabilidade.
A vida depois do COVID-19
Com a incerteza como a única coisa certa neste momento, as lideranças são mais importantes que nunca. Como líder deve procurar lembrar a sua equipa que está preocupado com o presente e com o seu futuro e mostrar que está disponível para os ajudar a lidar com a incerteza. Essa capacidade será recompensada pela sua equipa no médio e no longo prazo. Se a sua força de trabalho souber que está a fazer o seu melhor para ajudá-los, irá recompensa-lo com lealdade quando esta crise passar.