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A ‘consumerização’ das ferramentas de trabalho

O termo já se tornou quase um clássico na linguagem de TI, mas carrega uma tendência: os colaboradores de todas as organizações exigem hoje ter ao seu dispor ferramentas de trabalho poderosas e user-friendly.

Sim, falamos da ‘consumerização’ das ferramentas de trabalho, uma tendência que está a fazer com que seja cada vez mais difícil explicar a um colaborador porque é que tem que utilizar um email profissional e esperar durante uma semana por uma resposta quando logo ali ao lado, através de um smartphone, pode utilizar os user-friendly Facebook Messenger ou o WhatsApp.

Isto significa que as organizações têm que aprender a ter em conta a experiência dos utilizadores das ferramentas de TI e a considerar as suas equipas como consumidores. A TI corporativa convive hoje com ferramentas de fácil utilização como o Slack ou o Microsoft Teams…estamos perante uma ‘consumerização’ do trabalho? Talvez!

Brian Solis, analista do Altimeter Group, refere que “o Slack é apenas o começo de um renascimento dentro das empresas e não muda apenas a tecnologia. Muda a forma como as empresas (e os colaboradores) trabalham.”

Já Manuel Diaz, presidente da Emakina.fr, acredita que “o trabalho deve tornar-se numa experiência baseada em simplicidade, engagement e eficiência. Este é um problema de desempenho, produtividade, capacidade de reter talentos… e quase de saúde pública”.

É um facto: os colaboradores são cada vez mais entendidos como um consumidor ou um cliente em todas as áreas da sua relação com o trabalho – carreira, ambiente de trabalho, comunicação interna. E num mercado de trabalho cada vez mais líquido e ‘uberizado’, as exigências dos colaboradores são, também, cada vez maiores.

Para o consultor Bertrand Duperrin, esta ‘consumerização’ do trabalho não é mais do que outro nome para a transformação digital. As empresas estão em constante transformação, graças ao digital e os funcionários estão a transformar-se em ‘mercados de uma pessoa’, que se devem adaptar constantemente. 66% dos Millennials já refere que se sente melhor em empresas que adotam uma estrutura organizacional flexível que permita trabalhar remotamente e não necessariamente das 9h às 18h, num escritório. A questão é muito simples: e se o principal consumidor/cliente do seu negócio forem os seus colaboradores?

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