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4 tendências que vão transformar os Recursos Humanos

Um estudo recentemente publicado pela Mercer revela que mais de três quartos dos executivos de topo acreditam que os próximos três anos serão de grandes mudanças, sobretudo, nos Recursos Humanos. 80% dos gestores/diretores de Recursos Humanos inquiridos acreditam, contudo, que as suas organizações estão bem posicionadas para serem líderes na transformação da sua respetiva indústria. O segredo? A antecipação.

Saiba, de acordo com o estudo da Mercer, quais as quatro principais transformações que vão ocorrer nos Recursos Humanos nos próximos anos, mas que os profissionais do setor já estão a antecipar.

Migração de talento

A guerra de talento é mais feroz do que nunca. Os colaboradores querem trabalhar para organizações que garantam salários competitivos, adaptadas às novas tecnologias e à transformação digital e que ofereçam a melhor experiência de trabalho.

Ainda assim, apenas 33% dos gestores de Recursos Humanos inquiridos pela Mercer se sentem preparados para este ambiente tão competitivo para conseguir os melhores talentos e 29% revelam que as suas chefias não os apoiam nos seus esforços para melhorar a retenção de talento e priorizar as questões relacionadas com a atração de talento.

Formação contínua será essencial

O reforço de competências e a requalificação profissional para novas funções será cada vez mais importante no seio das organizações. No estudo deste ano da Mercer, a importância dada à formação contínua e à requalificação profissional pelos gestores de Recursos Humanos passa da nona para a terceira posição face ao inquérito realizado em 2018.

Os inquiridos defendem que o desenvolvimento de novas competências é essencial para preparar a chegada de novas tecnologias e a automatização e 45% afirmam que já estão a ‘atacar’ este problema com programas de formação hands-on.

Gig economy vai impulsionar maior flexibilidade

Para 54% dos colaboradores, o reforço do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é uma das cinco coisas mais importantes que as suas organizações podem fazer para os ajudar a serem bem-sucedidos. 82% diz inclusive que está a considerar passar a trabalhar como freelancer precisamente para conseguir maior balanço.

Os mais atentos saberão que já há vários anos que andamos a prever o crescimento desta gig economy. As organizações que não querem perder os seus melhores talentos terão, por isso, que dar às suas equipas a flexibilidade que estas tanto desejam, seja através da possibilidade de trabalhar remotamente ou da redução do número de horas passadas no escritório.

Envolver os RH na transformação organizacional é essencial

Os departamentos de Recursos Humanos são os mais bem posicionados para facilitar a transformação das organizações. Ainda assim, atualmente, apenas 40% dos líderes de RH estão envolvidos na geração de ideias ou em grandes projetos de transformação organizacional, revela a Mercer.

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