CONFIANÇA, o futuro da experiência do colaborador.
Não há margem de dúvida, a confiança provou estar na base da relação entre colaboradores e empresa, os formatos de trabalho que têm vindo a ganhar destaque, sobretudo no último ano de “distanciamento forçado” implicam acima de tudo confiança.
A propósito do tema é interessante conhecer algumas das reflexões partilhadas no artigo do HRzone. Quando os empregadores confiam nos seus colaboradores, a responsabilização por parte destes ganha espaço e a autonomia cresce, o que naturalmente provoca um maior envolvimento e vontade de contribuir para o crescimento do negócio. A pandemia provou que as pessoas são confiáveis e na maioria dos casos a produtividade aumentou nos colaboradores em teletrabalho. Não confiar implica desgaste por parte dos empregadores e dá imenso trabalho! São horas de controlo que não acrescentam valor, muito pelo contrário, em muitas situações este controlo exacerbado é um sugador de energia que deixou de ser canalizada para o crescimento da organização. É um clima que a médio prazo é demolidor quer para a empresa, quer para os colaboradores.
Pelo contrário, é surpreendente o que acontece quando na cultura da organização a confiança está verdadeiramente incorporada:
- Os níveis de stress dos colaboradores reduzem 74%
- Há um aumento de 50% na produtividade
- Uma redução de 13% nos dias de baixa médica
- O envolvimento com a organização aumenta em 76%
- O burnout diminui 40%
A confiança implica transferir para o colaborador a responsabilidade pelas suas escolhas, ou seja, autonomia para decidir que comportamento quer adoptar, não porque está a ser controlado, mas sim, porque tem autonomia para decidir. Há o reconhecimento do espaço de decisão que depende exclusivamente do colaborador e perante este “voto” de confiança, o colaborador quer naturalmente corresponder. Quando se trata de confiança esta escalada entre empresa e colaboradores só pode correr bem.
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