Construir a cultura ou transformar a cultura, a vida real dos modelos híbridos
Combinar o trabalho remoto com a presença física no escritório, é neste momento uma realidade para muitas empresas, como é que a cultura pode ser a peça chave, para que esta combinação resulte?
O artigo recente partilhado pela McKinzey destaca a oportunidade que a transformação provocada pela pandemia pode significar para experienciar uma cultura positiva que é claramente desejada por todos os colaboradores.
O pós-pandemia, se é que faz sentido usar esta expressão e quando, não significa regressar ao mundo corporativo que tínhamos anteriormente. Aliás, neste momento os estudos que têm vindo a ser feitos indicam que, empregadores e colaboradores partilham da expectativa de que o modelo híbrido veio para ficar. É possível trabalhar a partir de qualquer lugar. E se houve reflexão que ganhou espaço foi o propósito individual, ou seja, a pessoa questionar-se:
- É este trabalho que quero?
- Responde ao que desejo como pessoa?
- O meu trabalho encaixa e está alinhado com o meu propósito de vida?
E a cultura da organização em que os colaboradores estão inseridos, faz parte da equação que dá resposta a estas e outras questões que o colaborador coloca. Quando a organização é facilitadora das respostas que a pessoa se interpela, está a contribuir motivar, envolver, desenvolver o colaborador, o que naturalmente vai traduzir mais retenção e maior produtividade.
Como as organizações querem moldar o futuro é a questão que se impõe. Repensar as conexões digitais e como progredir na relação no ambiente digital e em paralelo desenvolver momentos de interação presencial diferenciadores e que acrescentem valor à cultura da empresa.
É neste equilíbrio entre o trabalho remoto e o presencial, que reside grande parte do sucesso do ambiente corporativo pós-pandemia. Como transformar positivamente a comunicação, o alicerce essencial de empresas robustas, que em simultânea respondem ao momento presente sem descurar o futuro.
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