Uma organização assente em relações
O mundo vive novamente um momento conturbado, nos últimos dois anos pessoas e organizações têm vindo a ensaiar este saber viver em cenários voláteis. É neste contexto que a teia de relações que as pessoas e equipas estabelecem entre si e que ambas estabelecem com a estrutura da organização, é fundamental.
Relações robustas, assentes na confiança e numa liderança ao serviço das pessoas, são o pilar que dá sentido e clarifica o propósito corporativo. Para a sobrevivência das organizações estes elementos são vitais e aplicam-se a todas as empresas, independentemente da dimensão, volume de negócio, setor ou geografia.
É o que explica que, o Global Talent Trends 2022 da Mercer refira que para a maioria das empresas a grande reflexão a fazer é redesenhar a forma como interagem com os colaboradores e com o mercado, são chamadas organizações relacionais:
- Organizações em permanente adaptação tendo em visto um propósito
- Procuram novas formas de trabalho colaborativo e desenvolvimento de parcerias
- Apostam fortemente no bem-estar global
- Contribuem para a empregabilidade
- Beneficiam da “energia” coletiva de forma eficiente
Para os líderes, a questão fundamental é a capacidade de equilibrar aquilo que os colaboradores querem com as necessidades e crescimento do negócio. A opção dos colaboradores abandonarem a empresa com quem colaboram é uma opção que cada vez mais está presente e no momento de decidirem sair ou não, o tipo de relação que têm com a empresa pesa na decisão, é isto mesmo que nos diz um artigo recente publicado na Forbes. Sendo que, essa relação não assenta apenas em benefícios “fora da caixa” e inovadores, assenta essencialmente em lideranças empáticas, que valorizam a escuta e a inteligência emocional. São estes os ingredientes essenciais quando falamos de humanização nas empresas.
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