Quais são afinal os programas de bem-estar que funcionam?
Uma pesquisa feita pela Willis Towers Watson, revela que, apenas 29% dos colaboradores considera que os programas de bem-estar promovidos pela empresa, têm resultados efetivos.
A pandemia provocou mudanças profundas nas pessoas, nomeadamente, no que desejam para a sua vida pessoal e profissional, e é cada vez maior a percentagem de colaboradores, que prioriza o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, em detrimento de um aumento salarial. Mais ainda, os colaboradores desejam ser apoiados pelo empregador no que diz respeito à sua saúde física e mental.
Para que isto aconteça é necessário que as organizações atuem em diversos níveis:
- Ajudarem os colaboradores a identificarem riscos potenciais de saúde;
- Educarem os colaboradores a respeito de riscos de saúde, nomeadamente, o controlo da tensão arterial, o tabagismo, obesidade, dieta deficitária e stresse;
- Encorajarem os colaboradores a mudar o seu estilo de vida e a adoptar estilos de vida mais saudáveis, nomeadamente, a prática de exercício físico, uma alimentação equilibrada e a vigiarem o seu estado de saúde
O bem-estar dos colaboradores não é um conceito novo e muitas organizações têm programas em vigor desde muito antes do início da pandemia. No entanto, as constantes mudanças do último ano deixaram muitos colaboradores no limite, em muitas situações a precisarem da ajuda e apoio dos seus líderes.
Agora, mais do que nunca, apoiar as necessidades de equipas de colaboradores cada vez mais distribuídas, significa não apenas desenvolver programas de saúde física e mental abrangentes e que são acessíveis de qualquer lugar.
Não existe uma fórmula mágica, cada organização deverá, ouvindo os colaboradores e tendo presente a realidade de cada um deles e da comunidade corporativa no seu todo, definir programas de bem-estar ajustados.
É importante definir também indicadores que permitam acompanhar os resultados obtidos com os programas de bem-estar e verificar a evolução das pessoas e equipas. Aqui a palavra-chave é monitorizar.
Utilizar a criatividade e contar com “adeptos” internos do bem-estar físico e mental.
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