Papel do Buddy no processo de acolhimento do novo colaborador
A entrada de um novo colaborador impacta a curto e longo prazo no desempenho e motivação quer individual quer na equipa, deve merecer cuidado, destaque e sobretudo ser abordada numa perspetiva integrada. É aqui que surge a figura do buddy, um facilitador de bons começos e relações saudáveis, com ele o match entre o novo colaborador e a empresa, acontece no curto prazo.
Vamos lá então descomplicar, perceber o papel do buddy e o que dele é esperado no processo de acolhimento:
- Encorajar e partilhar com o recém-chegado ferramentas de integração na cultura da empresa
- Clarificar procedimentos operacionais básicos
- Contribuir para que o novo colaborador se sinta útil à empresa desde o primeiro momento
- Ajudar a construir auto- confiança
- Proporcionar a vivência dos valores da empresa
Naturalmente que a relação entre o buddy e o novo colaborador deverá ser acompanhada pelos respetivos líderes, para que percebam se está a funcionar ou se existem aspetos a afinar ou mesmo a fazer diferente.
O que o buddy Não é:
- Responsável por todo o processo de integração
- Mentor do desenvolvimento do novo colaborador
- Responsável pelo desempenho do novo colaborador
- Responsável por resolver questões de desempenho ou disciplinares, o que não invalida que partilhe a sua opinião no sentido de agilizar a resolução de eventuais dificuldades
Das responsabilidades do buddy fazem parte:
- Construir desde o primeiro dia um relacionamento com o novo colaborador
- Dar espaço para uma conversa, esclarecer dúvidas, desmistificar e descomplicar. São positivas pequenas “reuniões” semanais, de 10 a 15 minutos, troca de emails e uma ou outra chamada telefónica
- Apresentar a outros colaboradores e equipas
- Convidar para almoçar e no ambiente online outras iniciativas podem acontecer
- “Tour” pela empresa para que o novo colaborador conheça os cantos à casa
Sugestões para o roadmap orientador do buddy:
Antes da chegada do novo colaborador
- Clarificar com o líder de equipa quais as expectativas em relação ao seu papel
- Informar-se sobre quem é o novo colaborador, através do linkedin, da leitura do CV, falar com quem recrutou
Primeiro dia do novo colaborador
- Vá ao encontro do novo colaborador, apresente-se, partilhe os seus contactos
- Convide para almoçar e se o formato é teletrabalho, hoje as plataformas digitais não são obstáculo, pelo contrário, seja criativo. Que seja um momento que ambos irão sempre recordar.
Primeira semana
- Apresente-o à equipa com quem irá trabalhar e explique como vai decorrer o processo de acolhimento. Não se esqueça que enquanto buddy é um construtor de pontes entre o novo colaborador e a organização
- Partilhe informações práticas sobre as rotinas da empresa, crie ambiente para que as perguntas surjam e responda sem nenhum tipo de julgamento.
- Fale sobre si, o que faz na empresa, o seu percurso, interesses, o que entender partilhar
- Esclareça sobre aspetos do uso da tecnologia e a quem poderá recorrer em caso de dúvidas ou dificuldades
Primeiras duas semanas
- Estar disponível para partilhar conhecimento sobre processos, ferramentas, procedimentos da organização. Viver a cultura e criar relações sociais não vem escrito no manual de acolhimento.
- Dê e peça feedback, ambos devem estar empenhados em que resulte
Tudo isto são sugestões, a ideia é que cada buddy ajuste ao seu perfil individual e seja genuíno. A intervenção do buddy torna real uma boa experiência de integração e isto é meio caminho andado para colaboradores felizes e empenhados.
Fonte: https://www.teamgather.co/blog/how-and-why-to-build-an-onboarding-buddy-program
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