Os modelos de liderança que ao longo de muitos anos foram considerados inspiradores, respiravam autoridade, competição, poder… Hoje é diferente e o perfil do líder inspirador faz-se acompanhar de sensibilidade e empatia.

Jacinda Arden, Primeira-Ministra da Nova Zelândia, é uma inspiração de liderança, o artigo publicado na edição do Reino Unido da Vogue revela essa liderança diferenciadora:

• Durante a crise pandémica fez da comunicação a sua principal aliada, falou sempre com transparência, partilhou dados, não omitiu receios nem dúvidas. Foi genuína e construiu proximidade. A forma simples de comunicar conseguiu transformar o país inteiro numa única equipa, com o propósito de juntos vencerem
• Perante a situação de crise, foram muitos os que perderam os empregos ou viram reduzidos os salários, num gesto de solidariedade Jacinda Arden abdicou de 20% do seu salário.
• Tem uma liderança assente no “cuidar” e servir. Não tem receio de ser gentil e não esconde a sensibilidade, a sua humanidade serve o exercício de liderança.
• Mais de 90% dos neozelandeses apoiam as medidas que toma porque confiam e a reconhecem como líder, a mensagem de que juntos vencem foi incorporada por toda uma nação.
• Em 2018 foi mãe, gozou 6 semanas de licença de maternidade enquanto Primeira-Ministra e por várias vezes se fez acompanhar da filha em compromissos públicos. Família e vida profissional são vividas em simultâneo sem anular uma ou outra.
• É comprometida com o ambiente e a sustentabilidade
• Enquanto líder política opta pela empatia e solidariedade
• Não é indiferente à vulnerabilidade, pelo contrário, dá-lhe espaço e voz
• Escuta verdadeiramente os outros

Enquanto líder, Jacinda Arden, mantém-se fiel aos valores e causas em que acredita e transporta-os para o exercício da liderança. Vale a pena refletir, não é a liderança que transforma a pessoa, mas sim a pessoa que transforma a liderança.