Cultura employee-centric – Your voice, our future

Cultura employee-centric – Your voice, our future

Por| Catarina Silva, Human Resources Manager, Astellas Farma

 

Vivemos numa era cada vez mais exigente. Os mercados assim o exigem e as pessoas correspondem, ou a grande maioria tenta. Às empresas fica o desafio de conseguirem vingar “no seu mercado” e de conseguirem gerir as suas pessoas que pela exigência que lhes é exigida, mais exigentes se tornam.

Uma cultura employee-centric também é isto. Não basta dizer que viramos as pirâmides de decisão ao contrário e que os colaboradores agora também decidem. Que os colocamos em primeiro lugar e que estes vestirão a tão suada camisola que os fará atingir os objectivos comerciais tão almejados.

Na empresa onde trabalho, o desafio é diário. Grupos de trabalho cross-functional são organizados para que as nossas pessoas possam decidir sobre a melhor estratégia de lançamento de um produto, sobre uma reorganização de determinada área que se pretenda mais efectiva no serviço ao cliente. Nas reuniões de direcção não intervêm apenas os head of department mas todos aqueles que podem verdadeiramente contribuir para uma tomada de decisão “que se quer adequada”.

Nesta empresa, que apelido de “pequena mas traquina”, somos os primeiros da lista “Great Place to Work”, no sector onde actuamos. Colocar o colaborador em lugar de destaque já não é um objectivo. Faz parte da nossa forma de estar. Aqui, os nossos níveis de desempenho querem-se altos e gostamos de ser reconhecidos como tal.

“Reconhecimento”, palavra importante numa cultura employee-centric. Nos estudos de satisfação de colaboradores internos e externos que realizamos ora anual, ora bienalmente, um deles denominado “Your Voice, Our Future”, atingimos elevadas percentagens de respostas positivas a questões como “Os superiores estão sinceramente interessados e são sensíveis às nossas sugestões e ideias”, “(…) ouvem-nos nas decisões que afectam as nossas actividades ou o nosso ambiente de trabalho”, “(…) interessam-se verdadeiramente por mim como pessoa, não apenas como colaborador.”

Outros denominadores fazem a diferença – Orgulho. Por trabalhar para esta empresa, pelo seu contributo para a comunidade, porque trabalhamos com o objectivo de melhorar a saúde de quem precisa.

Empresas employee-centric são empresas com maior probabilidade de sucesso. Acreditam, reconhecem, demonstram o orgulho que sentem pelas suas pessoas. São exigentes no carácter de quem as compõe.

Fica o desafio cada vez maior para os gestores de cultura e recursos tão especiais.  Cabe a nós o papel de guardiões, com a responsabilidade de zelar por esta energia e gerir esta exigência que acaba por nos distinguir no mercado.

 

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