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Abil-ways: diferentes formas de aprender a reaprender

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Habilidade, capacidade, aptidão, agilidade… e acima de tudo adaptabilidade para se ajustar e mudar, para aprender a reaprender, para se desenvolver, para ser ágil a encontrar soluções e a resolver problemas. Isto é ter talento!

É isto que as organizações procuram sobretudo neste contexto onde cerca de 70% sente dificuldade em encontrar os candidatos ‘certos’ para as vagas que tem em aberto. Colaboradores que não sabem tudo, mas que querem aprender tudo. Colaboradores curiosos, abertos e disponíveis para aprender e mudar sempre que seja necessário.

Transformar a organização no habitat em que a aprendizagem acontece.

E é isto que as empresas têm de ser capazes de potenciar dentro das suas organizações para se manterem competitivas numa conjuntura de incerteza e de transformação. Capacitar as pessoas para aprender a reaprender e incorporar a aprendizagem ao longo da vida na organização.

Transformar a organização no habitat em que a aprendizagem acontece. Uma aprendizagem participativa, envolvente e colaborativa, que atua como elemento agregador e garante o alinhamento entre cultura, estratégia e negócio. Uma aprendizagem que desenvolve a inteligência coletiva, facilita o trabalho em equipa, incentiva à dinâmica de pares e de grupos, potencia a entreajuda, reforça a colaboração e estimula a cocriação e a partilha. Uma aprendizagem que coloca as equipas fora do seu ecossistema habitual, estimulando a sua curiosidade para aprender, potenciando a sua abertura de espírito, preparando-as para manter uma atitude positiva perante o desconhecido. Uma aprendizagem que dá espaço ao erro e que entende a comunicação e o feedback como a chave para o desenvolvimento das competências das pessoas e equipas. Uma aprendizagem ATAWADAC que promove o equilíbrio entre conhecimento, ação prática e reflexão, que estimula os sentidos e as emoções e que respeita os tempos e as preferências individuais. Uma aprendizagem orientada para a ação, com base numa pedagogia ativa, multiformato e multiplataforma, que permita às equipas ganhar agilidade e flexibilidade.

Aprendizagem orientada para a ação, com base numa pedagogia ativa, multiformato e multiplataforma, que permita às equipas ganhar agilidade e flexibilidade

Para que esta transformação ocorra e que exista uma verdadeira cultura de aprendizagem nas organizações é essencial por um lado envolver as lideranças e por outro legitimar as equipas de L&D.

(Des)Envolver os líderes para que estes sejam construtores e disseminadores da aprendizagem das suas equipas. Para que assumam um papel de coach, na identificação do potencial dos seus colaboradores e os apoiem a definir metas de desenvolvimento. Lideranças empáticas que impulsionam a autonomia da equipa e criam um clima de confiança onde se aprende com o erro e se aceita o erro no processo de aprendizagem.

É essencial por um lado envolver as lideranças e por outro legitimar as equipas de L&D.

Legitimar as equipas de formação/L&D, permitido, em primeiro lugar, que estas se aproximem das áreas operacionais para entender e fazer a ponte com o negócio por forma a que se convertam progressivamente em business partners e possam trabalhar em colaboração para identificar, analisar e antecipar as competências a desenvolver e desta forma (re)criar e entregar verdadeiros planos integrados de formação diferenciadores, orientados para a ação e adaptados às preferências de aprendizagem dos colaboradores, que acrescentam, de facto, valor porque estão alinhados com os objetivos e a estratégia global da organização e respondem sistematicamente à evolução das competências necessárias para apoiar a transformação.

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