Incluir a visão de todos na construção do caminho futuro da organização. Foi este o mote do ‘Processo Visão 2025’. Uma ‘viagem’ que levou a Abilways Portugal a desafiar os colaboradores a saírem do seu ecossistema e a partir à descoberta daquele que será o amanhã da organização. Raquel Rebelo, CEO da empresa, explica como.
O Grupo Abilways terminou recentemente um projeto em que envolveu todos os colaboradores na construção do seu futuro. Que iniciativa foi esta?
Com o objetivo de antecipar a mudança e definir os eixos estratégicos e as prioridades de ação até 2025, este foi, mais do que um projeto, um processo, um percurso de descoberta, colaboração e partilha que durou cerca de um ano e meio.
O Processo Visão 2025 envolveu todos os colaboradores das várias empresas que fazem parte do universo Abilways (mais de 300) na construção de uma visão de futuro partilhada, num espírito de abertura, curiosidade e cordialidade.
Realizámos uma espécie de feedback 360º e fomos escutar os nossos principais stakeholders para caracterizar a nossa imagem atual, determinar os nossos pontos fortes, o que devemos manter, melhorar ou transformar e o que nos levará a ter sucesso no futuro.
Escutámo-nos uns aos outros com o objetivo de identificar o que mais valorizamos no Grupo Abilways e compreender através das experiências partilhadas, aquilo que dá força e vitalidade à nossa empresa.
E partimos à descoberta do ecossistema futuro, integrando diversas learning expeditions que nos permitiram emergir em novos modelos de negócio, na cultura startup, na aplicação prática da robótica e da inteligência artificial em diferentes negócios e na importância do design na construção de uma visão diferente da realidade e no desenvolvimento da inovação.
Quais foram as principais conclusões deste processo para a Abilways Portugal (o que descobriram/que aprenderam)?
Aprendemos a estar disponíveis para descobrir e estar abertos à inovação, ao desconhecido e ao que há de vir e descobrimos que o futuro de uma organização se constrói com base nos pilares que estruturam a organização no presente e que a cultura de uma organização é tão mais forte quanto mais envolvidas forem as pessoas na construção da sua evolução.
De que forma é que colocar os colaboradores fora do seu ecossistema habitual pode contribuir para o seu desenvolvimento e ao mesmo tempo impactar a operação de uma organização?
Colocar os colaboradores fora do seu ecossistema habitual estimula a curiosidade, desperta para o mundo, fá-los ver mais além e potencia a abertura de espírito, elementos essenciais à mudança.
Agora que este processo está terminado, como vê a Abilways Portugal em 2025?
Vejo uma empresa aberta ao exterior, focada na experiência do cliente e empenhada na construção da singularidade das pessoas e das organizações com quem trabalhamos e iremos continuar e começar a trabalhar.
De forma é que o conceito ‘All is the new one’ se manifesta na Abilways Portugal?
Eu diria que “All lis the new one” poderia perfeitamente ser a assinatura do Processo Visão Abilways 2025, pelo facto de ser essa a ideia subjacente a todo o processo: a opinião de todos, a visão de todos para a construção e alinhamento do caminho futuro da organização. Uma visão que é contruída por todos.
Na Abilways Portugal, este conceito tem vindo a manifestar-se aos poucos e cada vez mais, no desenvolvimento de processos de colaboração e na implementação de estratégias de co-construção na gestão de projetos e definição de processos, mas tal como o processo Visão, este é um caminho. Ainda há muito a fazer. A colaboração aprende-se, estimula-se, desenvolve-se!