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2017: estas tendências vão revolucionar os Recursos Humanos

tendências dos recursos humanos

Todos os anos somos inundados com previsões de tendências e de resoluções que devemos adotar para ser bem-sucedidos no ano que se avizinha. O setor dos Recursos Humanos não é diferente e, por isso mesmo, decidimos espreitar o que andam a dizer os profissionais e especialistas nas redes sociais, nos blogs e na comunicação social e reunimos algumas das tendências a que deverá estar atento este ano.

Segundo a Forbes, é importante que não nos esqueçamos que a ‘guerra de talentos’, fomentada por um excesso de oferta para os postos de trabalho disponíveis, poderá alavancar um aumento dos salários e da criatividade que as empresas terão que dispensar na sua criação de benefícios.

A exigência dos trabalhadores em relação a locais de trabalho mais flexíveis não desaparecerá, começarão a surgir no mercado de trabalho profissionais de Recursos Humanos melhor preparados para lidar com analytics, intelligence e estratégia, e as tecnologias permitirão virar o foco para o que realmente interessa. Ora leia.

A experiência do colaborador será um dos focos das organizações

Habituadas a criar estratégias de marketing para o cliente final, a oferecer experiências que permitam agarrar os novos clientes desde o primeiro segundo de uma interação e a oferecer benefícios que permitam fidelizar os clientes de sempre, as empresas terão que aplicar o mesmo ‘mindset’ em relação ao seu cliente interno.

São vários os estudos que mostram que muitas das pessoas à procura de novas oportunidades de trabalho têm uma má experiência durante o processo. São mais ainda os que mostram que depois de integrado na empresa, o colaborador deixa de merecer a mesma ‘atenção’ por parte da empresa que o contratou.

Face a esta realidade, e a um mercado de trabalho cada vez mais exigente e equipas de Recursos Humanos cada vez mais profissionais, o setor começará este ano a transformar-se. A experiência dos colaboradores será cada vez mais essencial e vista como um fator chave para promover a retenção e, sobretudo, a atração das equipas.

Gig economy ou como as novas formas de trabalho vão revolucionar tudo o que conhecemos

É um conceito que temos ouvido nos últimos anos quase como um ‘grito de guerra’ para as organizações: as novas formas de trabalho estão a mudar tudo aquilo que até aqui conhecíamos como certo e são hoje vistas como uma forma de aumentar a produtividade e a criatividade. Freelancers a trabalhar lado a lado com colaboradores que estão nos quadros das empresas há muitos anos, multinacionais instaladas em espaços de coworking ou dedicadas em exclusivo ao ‘trabalho virtual’ – falamos de formas de trabalho que provaram merecer o seu espaço e que, a curto prazo, serão o ‘novo normal’.

Avaliações de performance anuais darão lugar a avaliação contínua

Admita, continua a fazer avaliações de desempenho anuais, ou não? Este tem sido um dos temas mais discutidos pelos RH nos últimos anos: como criar uma avaliação de desempenho que sirva tanto os gestores de equipas como os colaboradores? Não temos uma resposta certa, mas sabemos que os colaboradores valorizam o feedback.

As gerações mais novas, por exemplo, são especialmente impacientes e muitos destes profissionais não estão dispostos a ter que esperar um ano para perceber aquilo que é valorizado no seu trabalho e aquilo que é preciso melhorar. Por isso, não temos dúvidas: as avaliações de desempenho anuais vão acabar e o feedback terá que ser diário, semanal ou, pelo menos, regular.

Geração Z fará ‘entrada triunfal’

Passou estes últimos anos a ler artigos sobre os Millennials, a tentar perceber o que pode fazer para tornar a sua organização mais atrativa para esta geração e a revolucionar a forma como trabalhava. Temos uma notícia para lhe dar: em 2017, terá que preparar terreno para a Geração Z, uma geração com novas exigências, necessidades e que alargará ainda mais o ‘fosso’ entre os mais jovens e as gerações mais velhas da sua empresa. Isso mesmo! As boas notícias? Esta é uma geração ainda mais exigente que a Geração do Milénio e fará questão de o pressionar até conseguir transformar o local de trabalho, até ter mais flexibilidade e até alinhar a estratégia da sua empresa com uma causa social que lhes interesse.

Performances individuais serão substituídas pelo trabalho de equipa

Este ano, as organizações irão reestruturar a sua forma de trabalhar, colocando ênfase no trabalho de equipa. Porquê? Por um lado, a entrada das gerações Y e Z no mercado de trabalho, que cresceram a praticar desportos coletivos e que têm o mesmo tipo de expetativas no local de trabalho. Por outro lado, a necessidade de serem ágeis levará as empresas a encontrar formas de trabalho mais eficazes e que permitam atingir resultados mais rapidamente.

Bem-estar no local de trabalho vai mesmo ser essencial

Os programas de bem-estar nas organizações têm sido utilizados sobretudo como um argumento para baixar as taxas de absentismo, para atrair e reter talento e para baixar os custos com a saúde dos colaboradores. Hoje, são cada vez mais as empresas e os colaboradores que afirmam que este tipo de programas têm permitido baixar os níveis de stress dentro das organizações, por isso, este ano, haverá ainda mais investimento na criação de ambientes de trabalho relaxantes e saudáveis.

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